A Páscoa nos dias de hoje. Chocolate ou rúcula??
VOCÊ JÁ COMEU UM PÃO ÁZIMO OU ASMO?
Outro dia experimentei um pão sem fermento, e embora fosse bem gostoso não pude deixar de sentir a dificuldade em mastigá-lo.
Não era como aquele pão fofinho da padaria, na verdade nem parecia pão quando feita essa comparação.
Pois bem, depois daquela experiência não pude evitar também de refletir sobre os elementos da Páscoa instituída por Deus e os elementos da Páscoa instituída pela tradição e pelo comércio. Percebi, então, essas diferenças :
Enquanto o pão ázimo é de difícil mastigação, o chocolate derrete-se deliciosamente até com o calor das mãos. Enquanto o Senhor ordenou ervas amargas, o chocolate é de um doce maravilhoso, podendo nós até abusar do seu superlativo dulcíssimo. Enquanto o Senhor manda comer cordeiro que é um animal manso e considerado puro, a Páscoa de hoje nos oferece ainda que simbolicamente um coelho, e nesse caso há de se dizer que é o símbolo do símbolo- uma cópia mal feita, contudo muito bem aceita. Quanto à natureza bíblica do coelho, trata-se de um animal impuro. Nesse contexto, a natureza bíblica é muito importante, haja vista que a Páscoa é uma festa bíblica. Aliás, só a título de curiosidade, uma pessoa que se alimentar somente da carne do coelho e seus pequenos parentes tende a morrer de inanição. Enquanto o cordeiro é manso, o dócil coelhinho é ágil como ele só, difícil de ser pego, e quando é pegado seu coraçãozinho fica disparado.
Entre tantos contrastes podemos dizer que poucos querem aceitar remoer o evangelho de Jesus Cristo tal qual ele é. Obviamente, todo o significado da Páscoa é muito mais amplo do que essas poucas linhas que aqui escrevo, mas abstenho - me de nele entrar, por enquanto.
Podemos concluir que a
Páscoa de hoje, tem perdido seu sentido original, e a festa do coelho que traz chocolates apenas demonstra o quanto as pessoas procuram um evangelho fácil, sem dificuldades, um evangelho que se derrete à natureza humana corrompendo-o em um evangelho impuro. Ainda que, o verdadeiro evangelho é sempre incorruptível.