MEMÓRIAS

Ainda hoje me vejo como um bebê deitado. Meu pai debruçado sobre o berço com os olhos marejados de emoção...Sua gravata roçando sobre meu peito, metáfora pendular da minha infância...

Depois a juventude. Eu e o meu primo, fascinados pela magia do cinema, imitávamos os notáveis passos de Fred Astaire...

Na maturidade a privilegiada convivência com Pixinguinha, Garoto e Baden Powel...

Agora na velhice,na imaginação, sinto-me de volta ao berço, menininho a espera que Deus me carregue amorosamente em seus braços...

(Texto inspirado nas memórias do amigo e parceiro Paulo Sarmento Filho)

Gilberto Stone
Enviado por Gilberto Stone em 24/03/2016
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