MEMÓRIAS
Ainda hoje me vejo como um bebê deitado. Meu pai debruçado sobre o berço com os olhos marejados de emoção...Sua gravata roçando sobre meu peito, metáfora pendular da minha infância...
Depois a juventude. Eu e o meu primo, fascinados pela magia do cinema, imitávamos os notáveis passos de Fred Astaire...
Na maturidade a privilegiada convivência com Pixinguinha, Garoto e Baden Powel...
Agora na velhice,na imaginação, sinto-me de volta ao berço, menininho a espera que Deus me carregue amorosamente em seus braços...
(Texto inspirado nas memórias do amigo e parceiro Paulo Sarmento Filho)