Poesia pura
Eu olho pra ti e, cara, eu piro. Piro nessa cara pálida, na covinha no queixo e na falta de barba. Piro na tua boca em formato de coração... será que o beijo é tão gostoso quanto eu imagino?
Piro nos teus olhos, eles têm uma cor que eu ainda não sei exatamente qual é, mas gosto mesmo assim.
Cara, eu piro na tua pele bem branquinha em contraste com teu cabelo. Dá vontade de morder, de beijar, de deixar um rastro arroxeado no teu pescoço, teu peito e teus ombros. Morro de vontade de te abraçar e fazer cafuné nesse cabelo escuro como noite sem luar, de fazer uma massagem nos teus ombros e aproveitar para fazer cócegas, quem sabe assim você se rende e para de fazer essa cara de sério.
Você é poesia pura. E todos sabem da minha paixão por tudo que envolve literatura.