lá dentro

Olhar para o passado é meu refúgio. Lá é onde sinto o calor do ventre materno, a água tépida onde reverberava o som das vozes, as músicas cantaroladas pela minha mãe, o som ruidoso da alegria dos meus irmãos. Família. Era ali o começo da minha existência e era bom. No passado em que nasci sentia o aconchego do colo e o amor envolvente contra tudo o que pudesse fazer-me mal.

E o barato da vida: conheci os donos das vozes!