Meu Amor
Ah! O amor reciproco!
Todos no mundo já sentiram ou provaram-no, e mais tarde inebriaram-se deste suco da morada dos deuses gregos. Um doce que deixa seu gosto na boca por dias corridos e faz-nos fechar os olhos as saboreá-lo com ânsia de quero ainda mais.
É como se as árvores não passassem pelo verão, outono e inverno e suas flores fossem sempre da mesma cor, aquela cor azul que do gostar compartilhamos.
Sem zumbidos durante o dia onde em nossos ouvidos toca melodias suaves de uma calmaria que pode até nos fazer sorri ao dormir ao dia.
O dia parece ser tão feliz; mesmo estando sozinhos nosso coração pulsa ao lado de outro rítmico ao nosso. Embalamos o som da vida. Enroscamos-nos na pele quente que diz-nos em cada toque – chegue mais perto.
Estamos bem perto, em cada conversa deitados na relva um ao lado do outro, sentindo o ar de nossos pulmões saindo no intervalo de cada toque mais pretensioso por conta do ardor desse maravilhoso momento, momento de pura devoção e entrega, entrega essa que vem do mais puro neurotransmissor; nossa cabeça sucumbi e de joelhos nos coloca. Estamos bem.
É como se outro par não exalasse o fero hormônio que incita nosso bem estra. Não há outro que faça as mesmas sensações desabrocharem como este faz. Não há no mundo outro que na morte sucumba diante das memorias de uma vida feliz.
E se amar é bom, imagina só se esse amor é reciproco, se essas sensações e emoções são elevadas ao quadrado de mil?! Sim, nada no mundo é tão extasiante quanto ter seu entregar aceito e dele receber o mesmo.
Então as flores são anos e anos azuis e o suco dos deuses está presente todos os dias em nossa mesa. Beijos não são só apenas beijos, entrega de corpo e alma não é sexo. É amor. É algo que ninguém nos força e não há quem tire. As conversas são sempre divertidas, sorrimos ao nada e dentro de nós sentimos aquilo que os filósofos decidiram chamar de felicidade.