PARADOXO DO CÉU E INFERNO

PARADOXO DO CÉU E INFERNO

Seguimos reidratando os conselhos e o paradoxo do céu e do inferno, pois os obstáculos nos caminhos da casa, os elogios, as sombras do passado farto de silencio e o pensar dos anzóis. Pecamos por um sonho surreal num tempo sem verdades pois á; o interesses dos caráter, a marca da insolência, o deus da fama do pequeno órfão que diz um não apenas, os perdidos que não se podem achar, o homem objeto e o verbo de si próprio, o saber pensar, a paz de espírito, as pontes de cipó das florestas, os plágios da vida, a coragem dos bosques em florescerem, a dança ao vento da alma que canta e o bailar das roupas nos varões, os passos acalentados sobre as gotas de orvalho no capim, a palhoça e a tigela de pães, o voar das truncais, patos e gansos, os versos dos oprimidos junto as grades da luz, o sol em declínio e a teima da lagrima que insiste em rolar, a fornalha branda que da forma ao punhal, o homem sem tumulo que procura seu CPF no despenhadeiro do viaduto das almas, os gestos virginais da menina de branco nos escoteiros mirins, a ventania na rua gritando sua solidão na madrugada, as noticias celestiais anunciando seus ais ao mundo, os loucos que se lançam do alto da cachoeira, as vozes das crianças que canta e encanta as mães de Araçuaí.