Pensamento n°41 - Atrevido
Já fui mais atrevido e escrevi para quem não conheço, fiz poesias em cadernos de quem não reconheço nas ruas, dei poemas muito bem escritos para homens e mulheres e hoje não sei se eles guardaram o que escrevi. Meu atrevimento foi tamanho que rascunhei sonetos para gente famosa (e entreguei), inventei paixão por mulheres que jamais senti coisa alguma, pelo simples pretexto de escrever... fui atrevido e menti, escrevi, compus acrósticos, músicas, e versos às avessas. Fui atrevido sim, e deu certo. Fui atrevido como todo poeta tem que ser.