Escolho a metamorfose fugaz
deste casulo, meu escudo protetor
pois sair da caverna me cega o sol
e eu vago perdida,fora do alcance
do que me salva de mim...

Preciso mais do que nunca
da transformidade urgente
no mergulho iminente no ser
que sobrevive da descarga da mente.

Nesta matrix formal que me captura
eu me debato nas ondas quanticas
nas essencias entre  florais e  cura
fantasia mistica que transformo em poesia.

Não sobrevivo, reencarno, recomeço
ressurgo das cinzas de um ente doente
que jaz no fundo da alegria, do canto,
e me entrego ao sol, ao sonho, sem medo.
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 09/03/2016
Reeditado em 26/03/2016
Código do texto: T5568557
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