PENSAMENTOS EM VIDA
Que o caminho não seja uma aventura passageira, mas um constante aprendizado. E que a própria aventura se torne, com o tempo, uma eterna lição.
Que a lição da vida que nos foi dada seja o produto, não do que tivemos e recebemos, mas, do que demos, fomos e somos, e do que ainda podemos ser.
E que o que podemos ser não se limite àquilo que imaginamos e queremos ser para sermos felizes, mas que sejamos aquilo que nunca imaginamos nem queremos ser, para que realmente possamos ser felizes, descobrindo a surpresa que é a felicidade.
Que descubramos, com isso, que o inesperado nos revela a nós mesmos e que o que não desejamos não é tão desgostoso quanto pensamos que é.
Que seja o mal a nos ensinar e o bem a nos alegrar. Mas que essa alegria nunca se torne completa, pois “nada é perfeito”, e quando o parece, não o é de verdade nem pelo começo.
Que nós não nos cansemos da vida, pois quando nos cansamos de algo, esse algo não mais nos desperta interesse; e sempre, e muito se tem a aprender com a vida, até seu último minuto.
E que, por fim, no último minuto, possamos descobrir que o caminho foi um constante aprendizado; que a aventura tenha sido uma eterna lição; que a lição foi um produto do que demos e somos; que tenhamos nos surpreendido com as felicidades da vida, e que desta, não nos cansamos.
Mas se nada disso acontecer, não nos entristeçamos se e somente se tivermos tido um amor, ou até uma paixão... que, ao menos, nos remexesse as ânsias, entranhas e químicas do corpo. Caso contrário, se nenhum amor, ou paixão, tivermos tido, não vivemos...
apenas pensamos em vida.