As mais que muitas facetas do amor
Por vezes o amor faz-nos egoístas. Atira trocados aos demónios que mendigam à nossa sombra. Como um ventriloquista que se crê Deus narcísico de uma religião que nos cospe nos olhos.
O amor é como todos os dias do ano. Sempre o mesmo. Sempre diferente. Com todas as suas mais que muitas facetas.
Nem sempre imperfeito, se bem que nunca perfeito. Sobrevive num estado líquido. Transformando-se, moldando-se. Num estado que circula em ecos. De acordo com a lei divina que nos impera.
Ou por sermos egoístas, assim vai passando.
Por demasiadas vezes vivemos em estado líquido. Porque amamos com amarras.