As mais que muitas facetas do amor

Por vezes o amor faz-nos egoístas. Atira trocados aos demónios que mendigam à nossa sombra. Como um ventriloquista que se crê Deus narcísico de uma religião que nos cospe nos olhos.

O amor é como todos os dias do ano. Sempre o mesmo. Sempre diferente. Com todas as suas mais que muitas facetas.

Nem sempre imperfeito, se bem que nunca perfeito. Sobrevive num estado líquido. Transformando-se, moldando-se. Num estado que circula em ecos. De acordo com a lei divina que nos impera.

Ou por sermos egoístas, assim vai passando.

Por demasiadas vezes vivemos em estado líquido. Porque amamos com amarras.

Hugo Ricardo
Enviado por Hugo Ricardo em 29/02/2016
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