TUDO PASSA
A vida passa, os prazeres passam, o sofrimento passa, as alegrias passam, a tristeza passa, tudo passa e passará, tudo passará porque o que foi passou, o medo de não aceitar essa verdade singela nos aprisiona num cárcere de descontinuidade do tempo, pois a vida é um rio cujas corredeiras leva para bem distante os fantasmas dos remorsos de nossa condição pobre, as pessoas têm medo de beijar o futuro com lábios da própria verdade de si mesmas. Tudo passa neste planeta de ossos sem esperança, de finda história, de findas belezas dos céus que escondem discos-voadores das conhecidas fantasias da alma. Tudo é tão breve, hoje eu estou aqui, num segundo não mais sei quem fui hoje, um imediatismo invade nosso sistema neural que abarca um cosmo de esplendor do que é sagrado, e imortal. Tudo passou minha irmã, tudo passará meu amado irmão, tudo é um correr de animais não dóceis, insaciáveis da longa história da fome nos nossos corações, sozinhos e tão pobremente fartos de companhias. Meu amor passa, minha paixão já é um ser que voa entre dimensões do pavor chamado “Homens do meu epíteto”. Vamos em busca da paz deste tempo que nos recruta para o serviço da loucura de soldados desarmados. Vamos meu amor buscar no ecossistema da divindade de cada um o segredo da alma, do espírito, dos anjos e dos demônios que nos contemplam, é tudo passou, mas e agora? E eu não busquei o meu cálido mundo de uma feitura magica, você que me observa não fez ainda um sorriso sincero no espelho, diante destes seres as vezes sombrios, as trevas não vencerão o amanhã, os amanhãs da vida que escolhemos por livre-predestinação dos corpos nus despidos do conhecimento de velhos profanos das palavras de amor. Estamos meu Deus na caminhada da glória sustentável, porque os sete céus têm sempiternos poetas da poesia nua e o teu semblante vive, meu semblante quer vida, os semblantes de todos adentraram uma luz de védica adoração. Nós estamos alucinados em cemitérios de selvagens vulgares em frenética angústia de alegre ventura, porquanto tudo é passado, e nada faz sentido quando choramos e as mesmas lágrimas nos abandonam quando falamos com as tristezas de mulheres virgens. Será que haverá vida fora do cérebro da consciente anarquia de pensar? Será que a vida ainda é uma revolução fútil de meninos fartos da mesma comida das singelezas a não caber, por si, e em si, milagres no prato da sociedade? Porque eu ainda estou esperando minha vida ser um exemplo de esforço e não de arroubos dos desprazeres da malicia afã de minha infelicidade. Tudo passa, a dor passou, o orgulho passará, e defronte da lembrança da escuridão traiçoeira eu me revogo num julgamento de melindroso réu culpado por pouco ter ajudado a lavar os pratos do próprio banquete de perseverante, em tal impersistência, eu te odeio cárcere de minhas indiferenças existentes, eu te amo minha irmã chamada de beleza dos auspícios da esperança verdadeira. Amém.
EVERYTHING PASSES
Life goes on, the pleasures go, the suffering goes on, the joys pass, sadness passes, everything goes and will, all will because it was passed, the fear of not accepting this simple truth imprisons us in a time of discontinuity prison because life is a river whose rapids leads to far away the ghosts of the remorse of our poor condition, people are afraid to kiss the future with lips of truth itself of themselves. Everything passes on this planet bones without hope of ending history, rifts beauty of heaven that hide UFOs of known fantasy of the soul. Everything is so short, today I am here, in a second no longer know who I was today, an immediacy invades our neural system that covers a splendor of the cosmos that is sacred and immortal. Everything went my sister, everything will my beloved brother, it is a run of animals not docile, insatiable's long history of hunger in our hearts, alone and so poorly fed up companies. My love goes, my passion is already a being that flies between dimensions of horror called "Men of my epithet." Let's search for peace this time recruiting us for the service of madness of unarmed soldiers. Let my love get in the ecosystem of the divinity of each of the secret of the soul, spirit, angels and demons that come in, it's all over, but now what? And I have not sought my warm world of magic making you that I observed not yet made a sincere smile in the mirror, before these sometimes dark beings, the darkness has not overcome tomorrow, the tomorrows of life we ​​have chosen for free predestination of naked bodies stripped of profane old knowledge of the words of love. We walk in God's glory sustainable because the seven heavens have everlasting poets of naked poetry and thy countenance lives, my countenance want life, the faces of all entered a light Vedic worship. We're hallucinating in common wild cemeteries in frenzied anguish of joyful bliss, because everything is past, and nothing makes sense when we cry the same tears and abandon us when we talk to the sorrows of virgin women. Will there be life out of the brain of conscious anarchy of thinking? Does life is still a futile revolution fed up boys of the same food the simplicities not fit in itself and itself, miracles on the plate of society? Because I'm still waiting for my life to be an example of effort and not raptures of unpleasantness of malice desire of my unhappiness. Everything passes, the pain has gone, pride will, and against the treacherous darkness of memory I revoke me a trial touchy defendant guilty by little have helped wash the dishes own persevering banquet in such impersistence, I hate to prison in my existing indifference, I love my beauty named sister the auspices of true hope. Amen.