falando de cores e tempestades
Eu não gosto de abandono, por isso acolho, por isso recolho e não costuro sorriso porque chorar é preciso, porque não importa se o desenho é feio, ou se a ferida é doída, ou o dedo do meio foi pra mim, eu contorno e de um jeito ou de outro, sempre tenho uma cor pra mudar a história. E na vida, a gente aprende que quanto mais a nuvem pesa e se enche de cinza, mais forte vem a chuva, ou o choro, sorte é ter um coração cheio de pancadas, metido em tempestades e sujeito a trovoadas, esses sim são corações maduros de fato, não de teorias, tenho um coração de todas as cores, que amanhece azul e adormece vermelho ou bege ou verde ou roxo ou…qualquer cor serve, porque quanto mais cor no coração, aprenda: mais coragem na vida.