Ele...

(...) Minha vontade é que ele me pergunte se quero um pouco de chá gelado e se eu gostaria de ver uns daqueles filmes com clichês estirada nas grandes almofadas.

(...) Eu mais uma vez me pergunto como é mesmo que se faz a coisa mais profunda do mundo com total superficialidade. Como é que se ama sem amor? Como é que se entrega de dentro de uma prisão? Nunca soube.

(...) Ainda é cedo e eu necessito desta coisa profunda. Só um pouquinho dela. (...) Quero que ele veja o quanto mudei por causa dele, na esperança de que seu riso congelado saia do automático e eu obtenha um único sorriso sincero.

(...) Talvez meu amor tenha aprendido a ser menos amor só para nunca deixar de ser amor.

Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que amaria.

Laís Lins
Enviado por Laís Lins em 27/02/2016
Reeditado em 27/03/2016
Código do texto: T5556603
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