Os caminhos da amizade em tempos de redesocialização mundial
Nessa onda de amizades on-line, penso que é bem mais fácil fazer amigos pela internet como também é mais fácil excluí-los quando se dá na telha.
Daí entra aquela máxima de que os amigos não são como a nossa família, pois se há a escolha deles.
Não sei, pode ser até que sim, mas só o tempo mesmo é quem mostra quais são aqueles que seguirão algum caminho conosco.
E os caminhos das redes sociais aproximaram a todos, porém o movimento praticamente exclui o mundo do lado de fora da tela do computador ou do celular, engraçado e irônico perceber que antigamente as amizades se encontravam umas nas casas das outras.
Hoje, ninguém tem tempo de conversar pessoalmente e ao invés de “mais tarde passo aê”, o que percebo é o “vou te mandar uma mensagem”, é mais prático sim, mas não é totalmente significante.
Os significados dos laços pessoais mudaram muito após esses adicionamentos convencionais que resultam em mínima conversa ou nenhuma, além de não conversar, as pessoas preferem emoticons amarelos (risos)...
Penso em tudo isso depois que vi uma imagem compartilhada em algum site em que se lia esta frase: “Já tenho dois amigos, não preciso de mais nenhum”
Pois é...
Quer saber, ainda bem que eu tenho os amigos que tenho!