Futilidades
As pessoas perdem umas as outras sem saber. Porque não procuram conhecer a alma daqueles que supostamente amam, ou procuram no raso.
Não se dão ao trabalho, trabalho pra quê? Traço comum de uma geração individualista.
O raso é muito pouco, o raso não é tudo que uma pessoa pode ser. O raso, a superfície, não é nada. Isso é uma afronta! O teu desdém, isso é desamor à vida, não percebes o arco iris que passa a tua frente...
O mundo que há no fundo de alguém jamais te alcança, se você não se joga, não se arrisca: dentro do teu ser, do ser do teu próximo. Que aliás parece estar tão próximo, mas é só parecer... E o que ele realmente é, ninguém vê... E o que há no fundo desiste de ti, se afasta lentamente, e sem perceber, até o que é raso - que lhe parecia o tudo - não está mais lá, para você.