Futilidades

As pessoas perdem umas as outras sem saber. Porque não procuram conhecer a alma daqueles que supostamente amam, ou procuram no raso.

Não se dão ao trabalho, trabalho pra quê? Traço comum de uma geração individualista.

O raso é muito pouco, o raso não é tudo que uma pessoa pode ser. O raso, a superfície, não é nada. Isso é uma afronta! O teu desdém, isso é desamor à vida, não percebes o arco iris que passa a tua frente...

O mundo que há no fundo de alguém jamais te alcança, se você não se joga, não se arrisca: dentro do teu ser, do ser do teu próximo. Que aliás parece estar tão próximo, mas é só parecer... E o que ele realmente é, ninguém vê... E o que há no fundo desiste de ti, se afasta lentamente, e sem perceber, até o que é raso - que lhe parecia o tudo - não está mais lá, para você.

Isis Lima
Enviado por Isis Lima em 13/02/2016
Reeditado em 03/04/2016
Código do texto: T5542440
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.