Na ilusão de sermo-nos
Nascemos fora do nosso tempo. Não concordarias?
Caídos em ruínas escondidas pela relva alta num sítio que apenas conhece o pôr-do-sol e nunca as estrelas.
Sinais de uma estação errada; minha.
Linhas imaginárias de uma outra via láctea; minha.
Mas vou a ver, as ruínas são minhas apenas. A minha arte de ser-nos colapsa-me, pois não nos pertencemos.