Como se aprende, como se entende?

Se perguntarem a mim sobre a melhor forma de aprender as coisas, estarei dizendo algo para mim mesma, pois esta resposta é inerente e peculiar a cada um de nós. E sobre como entender as coisas, também estarei mostrando apenas uma visão, apenas um método para entender.

Cada ser humano é próprio em suas formas de aprender e entender sobre as diversas coisas que lhes são apresentadas, e apontar um método padrão de aprendizagem seria algo injusto, pois estaria selecionando pessoas, beneficiando apenas alguns em detrimento de outros. Isso mostraria, numa primeira visão, que alguns são mais inteligentes que outros, o que não seria verdade, pois as formas de aprender com certos métodos apenas sobressairia os que mais se adaptassem a eles.

Existem pessoas que possuem uma mente concentrada e que por isso assimilam mais rapidamente as informações do que outros, mas isso não quer dizer que os outros não consigam, apenas demoram um pouco mais.

Tudo está na forma em que fomos condicionados, ou seja, na forma de como "aprendemos a aprender", fomos programados por diversos fatores sobre como observar, refletir, concluir e raciocinar a cerca de tudo. Há pessoas que tiveram boas escolas, um bom apoio e o exemplo dos pais no quesito estudo, mas outros não, cresceram com suas mentes como diamantes brutos, sem forma, sem trilhas ou conexões racionais de pensamento, e o mais importante, muitos destes não tiveram o hábito de apreciar a leitura e os seus benefícios.

Para mim, entender significa o produto do aprendizado, ou seja, o que vem depois de aprender, o resultado. E esse resultado sofrerá a influência de nossas experiências, da moral, de nossos hábitos, dos nossos sentimentos, e outros fatores que nos fazem ser quem somos — " somos produtos de nossas convivências, experiências e do quanto aprendemos com elas".

Dessa forma, aprender e entender, são dois conceitos que diferem de pessoa para pessoa. Para descobri de que forma melhor entendemos e aprendemos, devemos nos conhecer, buscar e nos questionar sobre como estamos condicionados, sobre como aprendemos e entendemos as coisas, buscando o que nos inspira, o que nos move, o que nos incentiva a ter a sede de conhecimento.