Silenciosa

Nesse silêncio diante das estrelas

Pergunto ao infinito: Quem sou?

Sem resposta, num relance me vi no vácuo

e uma lagrima me desce como estrela cadente

Me sinto impotente diante desse universo, breu.

Nesse silencioso diálogo que travo em mente

Me suponho respostas ilusórias, deduções apenas.

Por que lá fora sempre será noite que dorme em silêncio,

Sem explicações, sem motivo nem vez.

De que me servem as estrelas se me são como lagrimas

Que caem e se perdem por de trás do véu.

A escuridão desse silêncio triste, sela minha noite

me vence como luto sem resposta.

Adormeço silenciosa.

Flor de Laranjeira
Enviado por Flor de Laranjeira em 03/02/2016
Reeditado em 03/02/2016
Código do texto: T5531834
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