Silenciosa
Nesse silêncio diante das estrelas
Pergunto ao infinito: Quem sou?
Sem resposta, num relance me vi no vácuo
e uma lagrima me desce como estrela cadente
Me sinto impotente diante desse universo, breu.
Nesse silencioso diálogo que travo em mente
Me suponho respostas ilusórias, deduções apenas.
Por que lá fora sempre será noite que dorme em silêncio,
Sem explicações, sem motivo nem vez.
De que me servem as estrelas se me são como lagrimas
Que caem e se perdem por de trás do véu.
A escuridão desse silêncio triste, sela minha noite
me vence como luto sem resposta.
Adormeço silenciosa.