Tsuru

Eu o vejo voando.

Tuas palavras são os ruídos de suas asas na minha mente.

A cada movimento desperta-me uma nova onda sonora onde ecoa e acalma dentro do peito.Impulsionando-me para o alto, nosso rasante no universo paralelo, colorindo o céu de poesia. E ao tocar o imenso azul, o tempo estaciona num canto chamado encanto que é o infinito. No profundo e suave voo, somos livres e as grades da gaiola do mundo dissolvem-se nas nuvens.

Pássaro rubro poderia sobrevoar qualquer destino, mas os sonhos insistem a cada novo nascer do sol e então pássaro negro, ouço teu cantarolar.

E lá vão eles...Belos e silenciosos

Beijando cada flor como se fosse a ultima da espécie, perfuram nuvens e pegam carona com o vento.

Procura pouso e dentro da rubra rosa foi se abrigar, num breve descuido, na paixão foi se espetar, matou a sede em suas gotas, bebeu da eternidade e então feliz, pôs-se a cantar... uma linda melodia sem fim e foi o que bastou para o eco do universo propagar.

Sentir de sinceridade, sem entender, sem necessidade...

Cada vez que fecho os olhos eu o vejo na montanha alta e fria, sinto-o como se fosse eu mergulhada em meditação, neste instante meu coração pequeno para, minhas asas pesam e esqueço o gosto de voar, mas ainda assim gosto de te ver livre, voando alto no céu onde podemos sonhar!

É eu sei, é tão fluído e envolvente...

Trocam-se os papéis de eucalipto pelos papéis entrelaçados de única partícula.Isso é magia ou explicação cientifica?

Não importa pássaro negro é só um motivo novo para voar...

Janainna Fanderuff
Enviado por Janainna Fanderuff em 29/01/2016
Código do texto: T5527080
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