AQUI
No apagar das luzes o despertar.
No amanhecer somente o adeus, lógico e racional.
Por que o corpo traiçoeiro se rebela contra as correntes da razão e se recusa a aceitar sua prisão?
Se agarra às vestes da emoção?
Súplica por um toque de mãos?
Deseja se perder no infinito de um abraço...
Estar no centro do seu universo.
Aceitar o itinerário, adorando cada minuto da viagem.
Viagem conhecida, desconhecida...
Busca o esquecimento nas horas que perdidas palpitam no coração das madrugadas.
Ansiando por seus braços, sentir o toque de suas mãos.
Obedeça corpo a razão .
Escuta que já são horas de partir...
Deixa partir o que estará sempre aqui.