Sobre o Amanhã
Ana só conseguia pensar em paredes sem portas. Apertadas, brancas e sufocantes. Porque é assim que se sente.
Sei lá. É, sei lá cai bem.
Novamente domingo. Motivo que por si só já seria nostálgico. Mas, Ana tem novidades. Seu coração está malzinho. E não é de amor.
O sopro de vida deve ser o mesmo que também nos leva. Ou nos resgata?
Nunca saberemos.
De qualquer modo, ela não sabe viver. Nunca soube. E, principalmente nunca quis ser eterna. Não nessa vida.
Pode ser o princípio da liberdade. O atalho para o equilíbrio. Pode ser muito melhor que estar aqui.
Sem medos Ana...