Sou irmã do silêncio.
O silêncio que antecede as tempestades, essa é minha voz quando eu escrevo.
O silêncio antes do primeiro choro, aquele segundo antes do nascimento, aquele respiro silencioso de quem emerge de um afogamento, esse silêncio eu conheço bem, porque está sempre gritando dentro de mim.
Eu conheço silêncios loucos, aquele antes do alvoroço total de um gozo, e o que antecede o grito de dor diante da morte, aquele outro silêncio que nos coloca à margem, na indignação da segregação que nos submetem e produz o manifesto na mente ruidosamente silenciada por falta de ouvidos que nos ouçam!
Eu conheço o silêncio do sangue em minhas veias, que me mantém viva e lúcida, numa lúdica ilusão de ser poeta, e dar as mãos aos silêncios violentos das minhas palavras.
O silêncio que antecede as tempestades, essa é minha voz quando eu escrevo.
O silêncio antes do primeiro choro, aquele segundo antes do nascimento, aquele respiro silencioso de quem emerge de um afogamento, esse silêncio eu conheço bem, porque está sempre gritando dentro de mim.
Eu conheço silêncios loucos, aquele antes do alvoroço total de um gozo, e o que antecede o grito de dor diante da morte, aquele outro silêncio que nos coloca à margem, na indignação da segregação que nos submetem e produz o manifesto na mente ruidosamente silenciada por falta de ouvidos que nos ouçam!
Eu conheço o silêncio do sangue em minhas veias, que me mantém viva e lúcida, numa lúdica ilusão de ser poeta, e dar as mãos aos silêncios violentos das minhas palavras.