Escolhas
Há tempos evito trair meus sentimentos.
Tento com todas as forças agir de maneira coerente com a minha cosmovisão.
Ninguém tem o direito de ditar os sentimentos alheios. Nem mesmo Deus o faz.
No entanto estamos cercados por pessoas que tentam colocar-nos limites incoerentes.
E esses limites costumam aparecer com o nome de preconceito.
Quero dizer, que essas pessoas que adoram ditar sentimentos costumam dissimular uma postura que combate os preconceitos.
Então, para não haver dúvidas, sou preconceituoso ao extremo porque sou homem ao extremo. Não me venha com esses bordões falsos de tolerância de artista piegas tupiniquim.
Gosto de quem eu gosto. Admiro quem eu admiro. Tolero quem eu tolero. E me dou o direito de não gostar de quem eu não gosto.
Não é um discurso pró violência, mas um discurso autêntico pró liberdade.
Poderia resumir alguns sentimentos, dessa forma: viva como você acha que tem que viver e me deixa viver como eu acho que eu tenho que viver. Se minhas escolhas não passam por cima de sua liberdade, tenha certeza, vou escolhê-las.