ENSAIO FILOSÓFICO
DAS CONCEPÇÕES ABSURDAS

Vaga uma incerta sombra sobre

a verdade dos ritos;
o credo dito pelo sagrado
tem uma frase exclusa de quem
faz dele um “ato de fé”
reverenciando quem está acima
de toda verdade que pode ser dita.
“creio em deus-pai todo poderoso
criador do céu e da terra
e em Jesus Cristo seu único filho...

primeiro ponto: acaso hoje ainda pode-se dizer
sobre criar o universo, pra algum fim?
segundo ponto: e se o único filho foi
descrito com sendo o rabínico judeu da galileia
que abrigou um espírito encarnado
do “anjo real”vindo dos céus para
evidenciar uma causa de Jeová, quem somos nós afinal?
quem pode dizer-se filho evangelizado de algo
que não permitia ninguém além daquele
que “andou sobre as águas” e curou maldições
que hoje sabemos ser naturais no humano?
houve um engano precoce?
e se o engano foi aceito como verdade
inaudita, quem pode prova-la
sem sabedoria cientifica?
Se a ciência está sobre algum julgo, então quem dela precisa
está pecando contra sua própria identidade “nova”, sua índole é um vale entre vulcões ativos, ele está a perigo!
Tudo que soprar contrário, virá encontra-lo
delirando em sonhos eternos!
O sagrado nunca deveria ter sido traduzido
nunca invadido por quem nele não fosse iniciado.
Lutero foi o maldito de todas as religiões
que da bíblia são herdeiros?
sim, talvez...
ou os grandes sacerdotes invasores
da grande razão humana talvez
tivessem sentado num trono
que nunca deveria ter sido seu.
o mesmo coroado como filho do mentor de tudo, pelos escritos dos “pergaminhos vivos”,
já havia alertado sobre a ganância e fraqueza dos mesmo que o condenaram, a saber, Caifás e Anás, nunca o império romano, sob tutela de Pilatos que fez apenas valer a lei magna de um Estado bélico.