## AREIA ##
Areia que o vento soprou da tua boca caiu nos meus ouvidos
Revelou segredos
Como o degelo dos teus invernos
E a quentura dos teus infernos
Cujas brasas permanecem
Alaranjadas
Queimando suave
No céu da boca de sorvete
Derretendo doce e ardida
Areia...
Terna, cúmplice,
Maldita!
(Taciana Valença)