Cativos
Enquanto uns sorriam, a carne tremula de Sofia anunciava que seu espirito se debatia.
Presa estava em enganos, quem dera por engano.
A saída ela via, mas estar ali era como delicia, pois satisfazia a cobiça.
Quando saber o instante exato de abandonar o barco e deixar não a gente, mas o outro se foder?
Foder? nomenclatura forte de se usar em meio ao lirismo da letra, mas o que fazer se a força esta no escracho desbocado da palavra vulgar?
Pois bem, por diversas vezes essa pergunta Sofia se fazia:
Convém ao homem natural para se libertar pagar tributo ao anjo que caiu e não morreu?
A colisão do nada contra o esplendor de tudo, purpurina reveste mundo.