Cativos

Enquanto uns sorriam, a carne tremula de Sofia anunciava que seu espirito se debatia.

Presa estava em enganos, quem dera por engano.

A saída ela via, mas estar ali era como delicia, pois satisfazia a cobiça.

Quando saber o instante exato de abandonar o barco e deixar não a gente, mas o outro se foder?

Foder? nomenclatura forte de se usar em meio ao lirismo da letra, mas o que fazer se a força esta no escracho desbocado da palavra vulgar?

Pois bem, por diversas vezes essa pergunta Sofia se fazia:

Convém ao homem natural para se libertar pagar tributo ao anjo que caiu e não morreu?

A colisão do nada contra o esplendor de tudo, purpurina reveste mundo.

Sandra Frietha
Enviado por Sandra Frietha em 07/01/2016
Código do texto: T5502728
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