Pensando sobre o ato de estudar
Todos nós temos lembranças dos filmes que já assistimos, mesmo aqueles dos quais não apreciávamos o tema, entretanto não conseguimos lembrar das aulas que tivemos na escola, mesmo quando o tema era de nosso agrado. Imagine se a escola tornasse o ato de estudar tão agradável quanto o de assistir a um filme.
A tecnologia empregada na produção do filme, leva em conta todos os nossos sentidos e nos coloca “dentro” dele, acredito que seus “produtores” querem o sucesso, também acredito, que os “produtores” da escola deveriam desejar seu sucesso.
Os mestres antigos: Gregos; Indus; Chineses... tinham apenas a palavra e a utilizavam com maestria, eram idolatrados pelos discípulos. Estas palavras ecoam até os dias de hoje, milhares de anos depois.
Os medievais tinham a lousa, o giz, e a opressão, eles as utilizavam com tal interesse, que cegaram a maioria de seus “alunos” e criaram a escola, um verdadeiro posto de inspeção, testes, testes e mais testes. Para onde terão indo, os grandes mestres? Terá o ensinamento evaporado? O conteúdo teria exaurido?
Hoje temos a “tecnologia”, efeitos especiais, podemos criar dinossauros como se fossem de verdade, naves espaciais, mundos imaginários, gerras cataclísmicas (ainda não intendo a razão de criar guerras).
Penso que se usarmos nossa capacidade e transformarmos nossa escola, de inspetora para orientadora, e a tecnologia das artes cênicas, mais notadamente o cinema, para ensinar aos nossos filhos, poderemos dar mais um passo rumo a uma civilização...
Copyleft (C) 2007 Sincero Zeferino Filho (Oheremita)