INIBIDEZ VIL...

E, quanta saudade erma

Do beijo tímido não dado,

Das palavras não ditas,

Dos abraços limitados apenas

No doce desejo de dá-los...

Ser romântico não se fora,

Se gostaria que assim se fosse,

Agora se sente sim, assim,

Como peixe fora dágua,

Refugiando-se na lembrança

Do rosto risonho meigo,

Dos olhos verdes brilhantes, e,

Dos lábios cor de cetim que

Não os se beijou por causa

Da inibidez vil fútil...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 04/01/2016
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