Autocrítica (para um balanço de início de ano)
Prestes a ter a maior parte de meus livros publicada, penso que, se fizessem uma análise crítica de minha obra, diriam que sou um animal racional a seguir na escuridão dos tempos, com uma vela na mão. Fazendo perguntas sem resposta. E descrevendo possibilidades de mundos que ainda não existem.
(Essa descrição que acabo de fornecer acerca de mim mesmo é uma tentativa de vencer a subjetividade pela redação mais objetiva possível. Todavia, num embate entre dois opostos, sempre há cinzas que são produzidas.)