Pensamento n°30 - Dois mil e quinze foi o melhor ano da minha vida.
Chegou o último dia do ano e é necessário fazer uma retrospectiva pessoal. Numa introspecção rápido pela manhã, fiz o seguinte balanço: Chorei, muitas vezes esse ano, desfiz possibilidades de adoecer pelo simples fato de ter chorado. Aquela coisa que poderia ter endurecido dentro do meu corpo, se liquifez e escorreu para fora de mim. Chorei de tristeza, chorei de alegria, de raiva, de saudades, por amor e desamor.
Dei gargalhadas. Ri largado e, nesse ato, soltei o ar contaminado, foi para o espaço aquela possibilidade de ter um edema cerebral por falta de oxigênio, joguei fora, através do riso, os males causados pelo mal humor e as consequências que dele poderiam advir. Ri das minhas próprias palhaçadas, das minhas graças e desgraças, dos meus amigos e com os meus amigos, ri sozinho, diante de uma carta, ou da tv., ou do computador... diante de qualquer coisa... eu ri, soltei o riso. No meu balanço de fim de ano, contabilizei muita música, muita poesia, até alguma ópera, encontrei cinema e circo, shows de música, shows de bêbados, shows de vizinhos, em palcos e fora dele. Se eu pudese relacionar só as coisas boas que se sucederam nesse ano, de dezembro a dezembro eu seria tido como mentiroso. Aconteceu que foi um ano tão virtuoso, com saldo tão positivo, que as coisas ruins foram sufocadas. Até as coisas negativas foram boas para me fazer sentir vivo, gente, humano, pessoa normal. Dois mil e quinze foi o melhor ano da minha vida.