Sóbrio
Queria amar de novo!
E assim, amando se vai
Ao longe e perto
Traçando linhas e círculos, retos!
Sem entender nada o que acontece
Mas, entre a consciência e inconsciente
Ter alguém por perto
Entretanto, só tenho o amor paternal.
Se é o que fica, que me deixe sóbrio
Riscando na camisa um coração novo
Sem marcas e sem contornos
Sem dúvidas e perseguições
Da vida aprendendo a lidar
Com inimigos e espiões.