A veemência do "desequilibrado"
Sem temor à vida
Vivo a veemência do desequilibrado
Os júbilos sem excessos
Abastecem-me
A passagem do tempo
Não me afeta, refina-me
Emaranhado pela cultura do sentir
Experiencio homeostases de abstração
Não silencio as paixões
Hoje, as vivo com intensidade
E tamanha é a espontaneidade
É o puro requinte da vida
Gozo da nobre arte do palhaço
O erro
A inadequação me diferencia do rebanho
E omito o prescrito
Não me ancoro em referências
Sou a imperfeição do normal
Alquimista das intensidades
Que se abastece da instabilidade
Não exaltando teorias de felicidade
Simplesmente, as vivo
E nesse esbanjamento da vida
Experiencio a meta
A meta é a metamorfose ...