DAS NOTAS NA TUMBA
DAS NOTAS DA TUMBA
O perpétuo vácuo
“Os antigos disseram ao mar
Que sua sede não pode ser
Bebida sem carne
Que as vísceras iriam perder
A fome de futuro
Os modernos nadam tranquilos
Entre os tubarões
Apontam terras férteis
Olhando ondas selvagens
Do resquício bendito
Dito como sagrado rito
Que não tem lugar
Por que o luar
Foi feito por um Deus
Que covarde adormeceu
E agora plantamos lírios
Ao seu redor!”