Amarelinha Darwinista
Com melindre de brinquedo sem graça,
Cá estou autista de mim mesmo.
Louco pra tocar o céu,
Mas o céu ficou la embaixo, junto às coisas de igual valor.
Sumam-se todos os rostos.
Tais faces quimericas de gente que um dia pensei conhecer.
Voltem os poetas
para o baú
Dramático
Do deus
que os pariu.
São tantos os
escândalos nesta
Amarelinha
Darwinista.
Nas ultimas eleições,
Fomos o candidato
Que recebeu o
voto por ser insignificante.
Reinvidico a educação,
Mas, quem é educado
Pra ser educador?
O dinheiro foi perdido,
Mas ninguém quer mais dinheiro.
Autonomia pra poder dormir quanto quiser.
Mas isso só nos faz perder o sono.
Apenas um sentido pra viver... Suplicam.
Mas viver dos sentidos já não faz sentido algum.
E mais uma vez o teu domingo,
Com vocabulário esquisito.
Ressonância poética
Entre você e a parede.
Teu nada ao averso.
E as metaforas que ja nem lembro mais.