Amarelinha Darwinista

Com melindre de brinquedo sem graça,

Cá estou autista de mim mesmo.

Louco pra tocar o céu,

Mas o céu ficou la embaixo, junto às coisas de igual valor.

Sumam-se todos os rostos.

Tais faces quimericas de gente que um dia pensei conhecer.

Voltem os poetas

para o baú

Dramático

Do deus

que os pariu.

São tantos os

escândalos nesta

Amarelinha

Darwinista.

Nas ultimas eleições,

Fomos o candidato

Que recebeu o

voto por ser insignificante.

Reinvidico a educação,

Mas, quem é educado

Pra ser educador?

O dinheiro foi perdido,

Mas ninguém quer mais dinheiro.

Autonomia pra poder dormir quanto quiser.

Mas isso só nos faz perder o sono.

Apenas um sentido pra viver... Suplicam.

Mas viver dos sentidos já não faz sentido algum.

E mais uma vez o teu domingo,

Com vocabulário esquisito.

Ressonância poética

Entre você e a parede.

Teu nada ao averso.

E as metaforas que ja nem lembro mais.

Wan Carlos Firmino
Enviado por Wan Carlos Firmino em 27/12/2015
Reeditado em 26/03/2018
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