Sabe Deus...?

Nesse ano eu tive mais motivos para rir do que para chorar. Dei gargalhadas de até sentir dor na barriga e também chorei a ponto de gritar de desespero: sou extremista em minhas emoções, não sei ficar encima do muro.

Tenho o hábito de chorar de rir quando estou feliz e quando estou triste choro até ficar rouca, até descobrir que não tenho mais lágrimas. Senti medo de perder e perdi sem sentir nada. Conheci novas pessoas e “desconheci” pessoas antigas.

Senti doendo na alma aquele sentimento cujo nome só existe na língua portuguesa: a saudade, e chorei na esperança de que as lágrimas que caiam de meus olhos a levassem embora.

E nesse final de ano estou mais velha SIM, mas estou VIVA, portanto, tenho mais para agradecer do que para pedir.

Obrigada Deus!

Pela minha família que não é perfeita porque ninguém é perfeito. Que tem suas falhas como eu também tenho. Pelos amigos que são irmãos de alma, irmãos que “emprestam seus ouvidos” quando minha boca não quer calar. Pelo trabalho. Pela saúde. Pela VIDA!

Sabe Deus? Se choro quando sinto saudades é sinal de que o sentimento valeu a pena e de que a pessoa faz falta, que se foi, mas que deixou algo e que marcou. Mas sabe Deus? As pessoas não precisam ficar muito tempo em nossas vidas para marcar, porém se ficam aí se tornam donos de um pedacinho de nosso coração e ficam morando para sempre no pensamento. Lá: bem no fundo da alma.