Estrangeiro Viajante
Ao caminhar nesses lugares vejo tantos devaneios que a vida me trouxe aqui. Lembranças dos momentos felizes que tenho passado. Os planos que tenho para esse mundo é enérgico e pequeno, pois não é nada. Quais são os verdadeiros planos de uma vida? Todas as visitas que temos nada mais é uma simples hora. E qual é o melhor tempo? Ter certeza dos minutos em que antecedem os acontecimentos, faz ser o que realmente é importante. As vezes o sol queima se ficar muito exposto.
Atalhos nem sempre é aplausível na bifurcações da vida. Para muitos, os sonhos são apenas desejos do interior de si, mas para os verdadeiro viajantes é tão amplo e vasto quando acontece o que realmente é necessário fazer. Enfrentar as consequências. Nem sempre os sorrisos são completos, e nesse pequeno espaço de tempo a realidade é um fator primordial para a caminhada de um vencedor.
Existe tantas lutas, batalhas em que enfrentamos, baixar a cabeça não é a melhor opção agora. Ter um olhar futurista e ver no horizonte que tudo tem o momento. Qual é o melhor momento? Entrar em desespero é mais insignificante nos tropeços dessa caminhada. Por mais incrível que seja, os invisíveis é o que mais duram. Não vivo em contos, nem menos em castelos maravilhosos, mas meus pés na estrada carrega o que tenho. EXPERIENCIAS DE VIDA.
A fragilidade com sua doçura fez-me ver os detalhes pequenos, e foi nesses pequenos detalhes que encontrei o valor. A simplicidade. Por que me preocupar, não somos donos de nada nem de nós mesmos, essa voracidade que temos de controlar tudo e todos é tão desgastante e invalido. E o que quero fazer eu não faço, controlar o tempo. O oculto precisa ser revelado e dentro da intrínseca sou apenas um viajante, querendo ter suas revelações. Por mais que a gente encontre a perfeição, somos incompletos, lagrimas caindo ao relentado de dezembro e folhas caindo no outono, haverá a hora certa para os planos e sonhos serem realizados. Mas será que nos planos e sonhos são mesmo que Deus tens preparado? Chega o momento em nossas vidas em que nos deparamos com caminhos bifurcados.
E será que estamos no caminho certo? Mesmo sem saber se estamos na direção, devemos colocar os pés na estrada, pois já que não somos dono do tempo, ele não para pra que acertamos o caminho. Lembramos que a vida é curta. E nas fragilidades que não possamos nos estagnar entre o elo do passado com o presente. É nessa hora que devemos ser como as águias, fortes, valentes e destemidas sem medos das adversidades, simplesmente devemos esquecer nossos temores e abrir nossas asas e riscarmos o céu e que sejamos infinitamente livres.
Autor: Patrício Araújo VII
Co-ajuda:Katia Sousa