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Energia e sustentabilidade

Passámos pela idade da pedra, depois do ferro; hoje eu diria que entrámos na idade do conhecimento e da partilha de informação - e isso faz-se comunicando. A panóplia de ferramentas e métodos; a internet, uma delas, proporciona-nos dos melhores meios de o fazer. comunicar é preciso, e partilhar, partilhar a informação, as emoções, as ambições, e até os bens materiais. Comunicar é preciso cada vez mais, mas não uma comunicação redonda que nada acrescenta. É preciso ousar todos os temas, para que a história não se repita com outras formas mais sofisticadas, pelo menos no tamanho do abominável, da tragédia, da hipocrisia. É preciso soltar a imaginação, apurar a solidariedade, abalar crenças, doutrinas, dogmas, supostas certezas, curvas e contracurvas.

Parte de nós questionar tudo, e usar antes de mais a ciência e o conhecimento. Dogmas, crenças e doutrinas são um caminho fácil, mas estreito e falso, que só tem servido para unir uns contra outros, ou seja para nos dividir. Todas as tragédias da história, decorrem da dificuldade de comunicar, aproveitada por alguns para saciarem a sua ansia de poder, riqueza e hegemonia, usando essas mesmas crenças e doutrinas como ferramenta.

Com este apelo à comunicação, quero abordar um problema, que pode levar a conflitos inimagináveis - a escassez de minerais, nomeadamente de petróleo.

Nas ultimas décadas ganhámos conforto, mas também muito individualismo. Este paradigma de vida moderna, assente num consumo desmesurado de energia, vai tornar-se inviável, talvez num espaço de décadas. A sustentabilidade tem de entrar na ordem do dia. Ninguem possui um verdadeiro inventário dos recursos minerais do planeta. Mas é consensual que todos os recursos estão num caminho de contração. Quanto petróleo temos ? quanto gás ? quanto aluminio, ferro, cobre etc.? Isso não nos preocupa ? quem vier depois que resolva ?, que feche a porta ?, a espécie está ameaçada, e pronto ? Toda a nossa vida diária assenta na energia que vem essencialmente do petróleo, e do gás. Enormes quantidades ou mesmo boa parte do petroleo, é gasto em locomoção, no transporte de pessoas e mercadorias. Os meios de transporte provocam uma entropia confrangedora, em que parece ninguem querer reparar. - Aquela gasolina que o nosso automovel gasta, ou mesmo o autocarro, é desperdiçada em 90 ou 95% para fazer andar uma máquina, que não produz nada, (a não ser poluição), que apenas nos empurra de um lado para o outro (nós representamos menos de 5% do esforço de tracção, o resto da energia é desperdiçada); a locomoção, que tanto jeito nos dá, é certo, é a principal causa da exaustão dos nossos recursos minerais, sobretudo do petróleo.

As virtudes da mobilidade há quase um século, são inquestionáveis, mas parecem-me comprometidas. Nós estamos a viver um certo paradigma de vida, com coisas boas, com um bem-estar nunca alcançado, mas, suportado no petróleo. Ao cabo e ao resto, estamos comprometidos em esgotar um recurso fantástico, com reservas conhecidas e baratas limitadas a umas décadas. Depois virá claro, o petróleo caro, retirado das profundezas, ou das areias betuminosas.

Ok. a locomoção do futuro será eléctrica, sem combustão, sem poluição, dizem em baladas de ternura, alguns "entendidos" e "bem falantes"; mas façamos um raciocinio mais completo: a electricidade virá donde ? hoje, boa parte é obtida a partir da queima de gás, ramas de petróleo, e carvão; ou seja, voltamos ao mesmo, recursos à beira do esgotamento! Sim, há que apostar nas fontes renováveis. Quais ? O vento ? o sol ? - tudo bem, mas de notar que produzem quantidades ínfimas de energia, para não dizer miseráveis, e que o custo da recuperação do investimento, torna a sua produção várias vezes mais cara, que a energia obtida por outras formas; (aliás a incursão nesta área, já está a ser debitada na fatura da luz). Acresce que a produção de energia eléctrica, tem de acompanhar o consumo instantaneo, e logo, se não há vento ou não há sol, não há produção a partir dessas fontes. Não podemos ignorar também que a fotovoltaica, depende duma matéria prima – a silica, presente na natureza em quantidades limitadas, e cada vez mais cara. Sobram as hidricas; sim, mas onde há rios e caudais para isso? Não sobram muitos. A hidrica tem a vantagem de poder entrar na rede muito rapidamente, enquanto as centrais termicas, tem de manter as caldeiras permanentemente aquecidas, para poderem em pouco tempo, participar (mais um factor de considerável agravamento económico dos custos de produção). Entretanto temos o urânio... ok, existe em grande quantidade na natureza, mas ainda assim, limitada; numa análise que li, se os Estados Unidos, baseassem no nuclear, toda a energia que consomem, esgotariam todos os recursos mundiais de urânio em meia duzia de anos. Por outro lado, deparamos com o melindre da conservação dos residuos, e daí, a diabolização de alguns, e o efeito tabú para muitos.

Há ainda o hidrogénio, com uma considerável dificuldade de ignição controlada, e de retenção e acondicionamento, mas talvez a forma de energia móvel do futuro; mas como se fabrica hidrogenio sem electricidade ? (voltamos outra vez ao mesmo). E já agora, depois de tanto se falar sobre a pilha de hidrogenio, onde é que ela está ? A propaganda que se fez sobre os automoveis não poluentes, em que a reação entre o oxigénio e o hidrogenio, depois de gerar energia elétrica, apenas produzia agua como residuo. Então e não há poluição para fabricar hidrogénio ? ou para produzir eletricidade que depois produziria hidrogenio ? – que inocência...

A combustão de 1 litro de gasolina, corresponde ao esforço de cem homens durante 1 hora. Nós consumimos centenas de litros, com deslocações, produzindo coisa nenhuma, mas pior, esgotando um recurso barato, que chegará aos nossos netos a preço de ouro, ou seja, e digo-o já – comprometendo o futuro da humanidade, ou pelo menos, o futuro deste modo de vida. As minhas memórias de acarretar lenha, para fazer lume e cozinhar, ainda estão presentes, bem como toda a logistica da sobrevivencia, na penúria, estas memórias não as desejo a ninguém, mas que fazem falta, fazem.

As renováveis são um carrocel de batota e demagogia, no que toca às suas capacidades. Acima de tudo cumprem os objectivos de propaganda dos governos, e de muitos interesses instalados. Estamos à frente, nas renováveis.., -é uma balada permanente; mas para quê ? para termos a energia mais cara da Europa ?, com um custo de produção 6 vezes mais caro, que as outras formas de energia ? Amareleja é a maior central de energia solar da Europa; se fizermos contas, concluimos que precisariamos de 400 estações solares, dessa dimensão, para equivaler à produção de Cabora Bassa. Vejam o tamanho da utopia das renováveis, quanto à capacidade das mesmas... Falou-se num plano europeu para uma central de grande dimensão no deserto africano: em 2050 iria satisfazer quinze por cento (apenas) da procura europeia (não dizem, se a procura de energia electrica, ou a procura de energia no seu todo, ou seja incluindo o actual consumo de hidrocarbonetos). (Não dizem quanta energia será precisa para a fabricação de painéis, infraestruras, cabos condutores, e toda a logistica, e sobretudo, a manutenção e substituição continuada. Não dizem que além da produção das alternativas ser acanhada, é também muito mais cara. Porque é que os nossos telhados não estão cobertos de painéis fotovoltaicos ? Porque é que a EDP só compra até um ínfimo plafond anual ? porque o morador (fornecedor), para conseguir amortizar o investimento, precisa que a EDP a compre 6 vezes acima dos preços de mercado. Daí que a EDP, só compre a quantidade a que a lei a obriga. Invocar as renováveis como panaceia para a falta de petróleo, não é inocência nem distração, é leviandade, é irresponsabilidade. O poder das renováveis é dramaticamente acanhado, comparado com o petróleo ou o carvão; quando falo das renováveis, estou a dirigir-me especialmente `a origem eólica, ondas, fotovoltaica (solar), excluo a hidrica (mas onde os grandes cursos de água já estão aproveitados). Ainda assim, no futuro, não vejo outro caminho...mas então que se faça uso da verdade, e se declare a dimensão do problema.

Com as reservas conhecidas e a descobrir, e se o consumo não acelerar, talvez tenhamos petróleo até ao fim do século, ainda que cada dia mais caro. Mas como é que não acelera ? Se milhões de pessoas não tem ainda acesso a 1 gota, e querem tê-lo; enquanto outros não querem desacelerar o gasto. Veja-se o caso paradigmatico dos Estados Unidos, gastaram quase tudo o que tinham, numa febre de consumo vergonhosa, com carros que gastavam 17 litros aos 100km; com cidades onde quase não há transportes colectivos. Hoje quase nao tem petroleo, e gastam o que não tem, como se fossem donos dos recursos do mundo. O planeta não tem um dono, um patrão, nem é desejável que tenha; só nos resta uma atitude colectiva de compromisso com a realidade, um compromisso com a inteligencia, estabelecendo uma prática disciplinada de contenção, talvez um plano concertado mundialmente, com respeito pelas economias emergentes: redução no numero de deslocações, no modo de conduzir (afinem a maneira de conduzir, eu conduzo com 3,8 l. de gasóleo, aos 100) as motoretas, bicicletas, deslocações partilhadas de automóvel e acima de tudo, transportes colectivos, e bilhetes combinados - (há aqui um monte de coisas a debater e a fazer, e os preços vão-nos forçar a isso, porque este abuso, resulta de um petróleo muito barato, que vai acabar).

No fundo da escadaria, não tarda a surgir outra contraproposta para o petróleo caro, quando for verdadeiramente caro – os biocombustíveis; - vejo este assunto com inquietação; porque o deslocamento de terras aráveis, para a produção de oleaginosas, com esse fim, vai castigar a produção de cereais e leguminosas, elevar os preços dos produtos agricolas, e inevitavelmente atingir os pobres, e as nações pobres. Não podemos ignorar que a humanidade continua a aumentar, - não estabilizou, nem vai estabilizar.

Fala-se muito no problema da agua, na sua gestão entre nações, que cada vez aumentam mais, e a montante, a sua área de irrigação. Se a procura de biocombustiveis disparar, já pensaram o que pode acontecer, em termos de disputas interfronteiriças pela água, para irrigação de culturas com esse fim ? bem como a conflitualidade que pode vir a decorrer da fome, devido à carestia e escassez de alimentos ?

E entretanto, a par das renováveis, bio etc., porquê não colocar à discussão o nuclear ? Não são os tabus que nos protegem, é a verdade que nos protege; o nuclear continua um tabu, e os politicos tem medo de o abordar – se a opção é sensata ou não, temos que saber, e não é a meter a cabeça debaixo da areia. Espanha, França e Reino Unido, tem mais de 30 centrais, e nós aqui, mais os nossos ecologistas, a rastejar em tabus, a rastejar no tempo, com saudades da nau catrineta e do D.Sebastião. Consumimos ávidamente a glória do nosso passado, mas negamos ou temos vergonha do presente e do futuro.

Alguem um dia destes enunciava em televisão, que nós nos tornámos subsidiodependentes do petroleo; o petroleo suporta, directa ou indirectamente, sob outras formas de energia, toda uma industria pesada, de precisao, e electronica, os próprios subprodutos do petróleo sob a forma de polimeros (plastico pvc etc.), constituem eles também a matéria de tantos produtos; o petroleo suporta uma agricultura intensiva, em que poucos produzem uma quantidade imensa de bens alimentares, cereais para ração etc. que engordam rapidamente gado, que nos torna, a muitos, sobrealimentados. Mas, ironia das ironias, mais de metade da população mundial, vive mal, ou passa fome, como se estivesse na idade média. Essas pessoas aspiram legitimamente a resgatar o seu quinhao de alimentos, e claro por conta do petroleo barato, enquanto este existir, enquanto os 20 ou 30% nao o conseguirem desbaratar.O modo de vida hà 30 anos atráz não é comparável, a agricultura de subsistencia quase acabou, as pessoas vieram para as cidades, a capacidade industrial e tecnológia proporciona-nos bens e serviços imensos, com suporte na energia, a partir do petróleo.O deslocamento do sector primário, para o secundário, e agora para o terciário foi imenso, e receio que um dia, a saída para muita gente, passe pelo regresso aos campos, ao sector primário, e aqui, a dificuldade é muito maior, quase impensável. O trabalho no campo, sem mecanização, em pequenas parcelas, hortas etc, para ser autosustentavel, é um trabalho de quase escravidão – eu conheço-o; por outro lado, as pessoas que já viveram e trabalharam no campo, ganharam conforto e vicios de cidade, que não conseguem largar.

É comum pensar-se que o homem tem ultrapassado todas as dificuldades, evoluindo sempre; descobriu o carvão, depois os hidrocarbonetos, e que com o avanço da ciencia, descobrir-se-ão novas formas de obter energia - um substituto para o petróleo. É confortável pensar assim - é o conforto do "sofá"; muita coisa abominável na história, decorre desta maneira de pensar pelo caminho mais fácil. É util, convem-nos, pensar que os governos, a justiça, a ciência, controlam e resolvem tudo por nós, e se assim não for, confiamos na divina providencia, para nos proteger. O pior é quando depois da missa, os banqueiros entram em desvarios, ou os politicos se corrompem, ou as calamidades surgem injustificadas, ou as ideologias acabam em tiranias, e ficamos espantados, não era afinal isto que queriamos, não era isto que esperávamos, pensávamos que alguém tinha a solução e o controlo do nosso presente e do nosso futuro. Só que os nossos eleitos fogem na altura certa. É cómodo ficarmos sentados, tomar como certezas o pensamento mais fácil, e aguardar o futuro. Somos ágeis a indentificar e a inventar protectores, habituámo-nos cedo a contar com uma escolta, primeiro, os pais, professores, depois os mais velhos, as religiões, e por fim, os governantes, mas estes, quando corre mal, fogem, ou procuram justificações olímpicas, elegendo bodes espiatórios. com a energia, fazemos o mesmo. Convivemos com ela, enquanto podemos, descansados, julgando-nos escoltados pelos que sabem, mandam e podem; até ao dia de eles fugirem.

Levantámos o conhecimento a este nível, em cima de tanta fome, tanto sofrimento, (basta perguntar aos nossos avós, ou recuar 50 anos - eu ainda vi, e senti). Foi com muitas privações dos nossos antecedentes, que concentraram mais valias, e se privaram de tanto, para impulsionar a industria e a ciência. Vamos perder tudo isso ? Temo que o progresso esteja comprometido, e recuemos à idade, não sei de quê, não tenho como garantido que sigamos em frente.

Bem pelo contrário, receio que os nossos descendentes não encontrem suficientes razões para se orgulharem de nós, tal como nós nos orgulhamos dos nossos antepassados. Os nossos antepassados deram a vida pela nossa independencia e bem estar. Receio que os nossos netos, ao contrário, nos olhem como ladrões. Ladrões sim... Basta de sermos prosaicos, de imitar aquela avestruz que sabemos; Estamos a roubar os recursos do planeta, especialmente o recurso mais poderoso, mas finito - o petróleo. O mundo vegetal pode ser reposto, mesmo que demore anos, o mineral não. o ar e o clima, não. Nós estamos alegremente a roubar os recursos do planeta, a roubar os nossos descendentes. Alegremente a maltratar o clima e a natureza. Alegremente a multiplicar-nos, mesmo com camadas da população atormentadas pela fome e pela exiguidade do mais elementar.

Alguem dizia, que poderemos estar a viver, nestes 2 ultimos séculos, uma bolha de abundâncias. E se a bolha rebentar ? que faremos sem metais e sem energia ?

É urgente por em cima da mesa, o tema da sustentabilidade, refletindo e abrindo janelas; - numa premissa de partilha, de altruismo e de solidariedade entre gerações. É urgente sensibilizar todas as gerações, para o consumismo e o desperdicio. As leis do mercado, não ajudam nada, bem ao contrário, tem de haver um compromisso transversal a todas os povos e gerações.

Esta minha abordagem (talvez um pouco panfletária) da sustentabilidade, tem uma expressão muito limpida num livro de um engenheiro português, "O Homem Máquina" que aborda muito bem este assunto; este livro devia fazer parte da nossa estante.

Há também um documentário, traduzido e gravado em DVD, sobre o planeta Terra, com o titulo: "HOME", ou seja a nossa casa, e que aborda de forma empolgante, o que de mau e de bom estamos a fazer no dominio da sustentabilidade do meio ambiente e dos recursos; (passou na RTP2, e passou noutra estação às 3 da manhã – sem comentários). Este documentário, acaba com uma visão optimista "Ainda estamos a tempo". Eu não tenho a certeza disso.

Isto podem parecer clichés, lugares comuns, talvez (eu estou a abordar esta questão com poucas palavras, e quiçá muita ligeireza); mas insisto, ou vai haver lugar a um homem novo, muito tolerante e solidário, que aprende a viver com muito pouca energia, e que a sabe partilhar, que aceita perdas de bem estar, que aceita trabalhar com esforço físico; ou vamos ter conflitos e tragédias que não sei imaginar.

Há pouca gente a falar disto, os politicos nós sabemos onde estão; o que fazem, é com um horizonte temporal muito limitado, ou pior, muitas vezes é a fazer de conta. Veja-se a timidez com que é abordada a questao nuclear, que permanece tabú. Ok. é mais conveniente construir um TGV, que delapida energia, em vez de fábricas de energia ? Fala-se muito de alterações climáticas, eu sou céptico, mas, antes que seja verdade, é preciso um esforço universal, e mais uma vez comprometido com metas, e solidário. Não vamos exigir que populações despojadas de bem estar, se resignem à sua mingua, enquanto se mantém as fontes poluidoras dos países avançados. As alterações climáticas são uma razão adicional para queimar menos petróleo, e evitar a sua exaustão no curto prazo, comprometendo a sustentabilidade deste modo de vida actual, e sobretudo das gerações seguintes.

Voltando aos políticos, percebo a dificuldade em obter votos, quando se tomam decisões cujo proveito não é tangivel no curto prazo. O presidente Obama, foi rotulado de nazi, quando disse que os pobres e os excluídos (tristemente na América, são mais do que imaginamos), tem de ter acesso a cuidados de saúde, mesmo que não possam pagar seguro de saúde). Os políticos tem dificuldade em vender a verdade, toda a gente tem. Compra-se melhor uma mentira com cheiro a alfazema, do que uma verdade arrepiante. Mas onde está a ciência ? onde estão as universidades ? digam-me !... Não sabem fazer contas ? Ou não querem incomodar ? E a comunicação social, onde é que fica afinal ? um dia são as virtudes do hidrogénio, outro dia são os carros electricos do futuro, outro dia é a maravilha das eólicas, ou do sol, ou das ondas, e a desinformação estimulada pelos politicos, lá vai cumprindo a sua missão...

Eu atrevo-me a declarar, falta de coragem e cobardia, de todos aqueles que vêem, e figem não ver nem perceber.

E insisto uma vez mais: estamos a roubar as próximas gerações, em surdina, numa espécie de conivência contratada, entre poderosos e politicos, entre comunicação e ciencia. Bem hajam...

luis martins
Enviado por luis martins em 16/12/2015
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