PESO NA CONSCIÊNCIA

Quer saber das coisas, então anda na minha presença,

Ao invés de sair falando qualquer coisa sem conhecimento,

Junte-se comigo, saiba de mim mesmo, olho no olho,

Admiro a coragem, a sensatez, e a hombridade.

Ao contrário, sempre terá minha distância e meu vexame...

Falam indevida e inapropriadamente sem cessar

É o mesmo que amontoar fardo sobre suas próprias costas.

Porém o que me admira é que mesmo assim não cansam

Ou nem mesmo percebem o peso sobre seus ombros

É como se catassem lixo pelas ruas, não sentem em si o odor.

Ser o centro das atenções não é algo que eu queira sempre

Tão somente por causa dos falaciosos inconsequentes.

São exponencialmente mais os que atropelam.

Estar escondido e ausente me parece ser uma vantagem,

Mas mesmo assim não conseguem me esquecer.

Sinto mesmo vergonha de estar entre essas pessoas...

Tudo isso me faz cansado, entristecido e me sinto velho.

Corro, fujo e me escondo dessas coisas tolas e sem sentido.

Mas elas me alcançam e não desistem de mim.

Busco refúgio nas minhas distrações, um pouco de alento.

Ser assunto na boca de devassos não me interessa

Não agrega nenhum valor, nenhum tesouro, nenhum prazer.

Por inversão de valores, a mentira se torna em verdade.

E até os que não me conhecem se tornam meus inimigos

Fracos e pobres de espírito, só ocupam espaço indevidamente.

19.11.2015

Gui Medeiros
Enviado por Gui Medeiros em 15/12/2015
Código do texto: T5480403
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