DESAMOR

Minha alma desarmada, desarvorada

Te desamar-te-á qual um corpo, desalmada...

Há que se amar profundamente as frescas folhas de uma árvore

Mas, quais lágrimas vertidas afloradas de esperança

Debulham ressequidas no solo perdidas pelo chão...

Num total bailado sem contra-dança de mísero desengonço

Eu de desamor te arranquei pela raiz para que não tenha

No fruto de meu coração sequer uma nódoa petrificada de teu tronco...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 11/12/2015
Código do texto: T5476981
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