DESAMOR
Minha alma desarmada, desarvorada
Te desamar-te-á qual um corpo, desalmada...
Há que se amar profundamente as frescas folhas de uma árvore
Mas, quais lágrimas vertidas afloradas de esperança
Debulham ressequidas no solo perdidas pelo chão...
Num total bailado sem contra-dança de mísero desengonço
Eu de desamor te arranquei pela raiz para que não tenha
No fruto de meu coração sequer uma nódoa petrificada de teu tronco...