Um ser imaginário no espelho
Do que o mundo é cheio?
Será que alguém já se perguntou isso
A busca incansável por verdades inexistentes
Distorções de todas as realidades possíveis
Difícil encontrar uma caminho certo
No meio de tantos rumos a seguir
E parado no meio de tudo isso
Aquele pensamento que você não apagar
Talvez por falta de coragem de esquecer
Ou somente porque você está muito ocupado
Com as coisas que são mais urgentes
E que surgem a cada segundo na sua frente
Um portal aberto para o infinito
De onde saem as coisas mais absurdas
Que você escuta mas tenta não acreditar
Você se pergunta se ainda esta acordado
Porque tudo parece um sonho abstrato
E parece que a cada segundo do seu dia
Você vai ver uma plateia a sua frente
De pessoas que assistem suas vidas
Imóveis e sem nenhum tipo de emoção
Que não assumem o controle
Por medo do fracasso e da desilusão
Medo de mudar o que já não funciona mais
Assumem a tristeza e aceitam a derrota
E vão morrendo aos poucos, lentamente
Perdendo os seus pedaços pelo caminho
E nada mais importa alem do pouco que restou
Não conseguem ver o sol nascer
Nem a lua que brilha no céu negro
Não sabem de onde vem o perfume da flor
Nem o porque do vento ser livre
Aceitam as suas verdades como únicas
Em uma sequência de repetições aleatórias
Que não se completam, não se finalizam
Um ser imaginário no espelho
Que no vazio de tudo a sua volta
Não chega a nenhuma conclusão justa
Sobre, do que o mundo é cheio!