Um ser imaginário no espelho

Do que o mundo é cheio?

Será que alguém já se perguntou isso

A busca incansável por verdades inexistentes

Distorções de todas as realidades possíveis

Difícil encontrar uma caminho certo

No meio de tantos rumos a seguir

E parado no meio de tudo isso

Aquele pensamento que você não apagar

Talvez por falta de coragem de esquecer

Ou somente porque você está muito ocupado

Com as coisas que são mais urgentes

E que surgem a cada segundo na sua frente

Um portal aberto para o infinito

De onde saem as coisas mais absurdas

Que você escuta mas tenta não acreditar

Você se pergunta se ainda esta acordado

Porque tudo parece um sonho abstrato

E parece que a cada segundo do seu dia

Você vai ver uma plateia a sua frente

De pessoas que assistem suas vidas

Imóveis e sem nenhum tipo de emoção

Que não assumem o controle

Por medo do fracasso e da desilusão

Medo de mudar o que já não funciona mais

Assumem a tristeza e aceitam a derrota

E vão morrendo aos poucos, lentamente

Perdendo os seus pedaços pelo caminho

E nada mais importa alem do pouco que restou

Não conseguem ver o sol nascer

Nem a lua que brilha no céu negro

Não sabem de onde vem o perfume da flor

Nem o porque do vento ser livre

Aceitam as suas verdades como únicas

Em uma sequência de repetições aleatórias

Que não se completam, não se finalizam

Um ser imaginário no espelho

Que no vazio de tudo a sua volta

Não chega a nenhuma conclusão justa

Sobre, do que o mundo é cheio!

kdu
Enviado por kdu em 11/12/2015
Código do texto: T5476531
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