Eu tento!
Eu tento! Ai como eu tento neles crer...
Que todas as palavras são sinceras.
Mas eles não se dão nenhuma chance
Com conduta que a todos exaspera.
Apresentam olhares complacentes
tão gelados que a todos incinera...
O coração só bate por bater,
No inverno, verão, na primavera...
Sequer percebo um átimo de amor
Dos que vivem em castelos de quimera.
O riso é largo, falso, também frio
Deixando a mostra as presas d’uma fera.
São só e apenas tristes candidatos
À dor, pois dor alheia, sim, os espera...
Ali, naquela curva, de nós próxima
E será a dor que a todos regenera.
Eu tento! Ai como eu tento neles crer...
Que todas as palavras são sinceras.
Mas eles não se dão nenhuma chance
Com conduta que a todos exaspera.
Apresentam olhares complacentes
tão gelados que a todos incinera...
O coração só bate por bater,
No inverno, verão, na primavera...
Sequer percebo um átimo de amor
Dos que vivem em castelos de quimera.
O riso é largo, falso, também frio
Deixando a mostra as presas d’uma fera.
São só e apenas tristes candidatos
À dor, pois dor alheia, sim, os espera...
Ali, naquela curva, de nós próxima
E será a dor que a todos regenera.