...
Trovões no ar me fazem vibrar.
Os Deuses brincam comigo,
Não posso aceitar.
Vivo as dores do que desconheço.
Trilho novos caminhos em novas terras.
Desbravo o que quero.
Encontro o que não quero.
As vezes, muitas delas.
Os gritos não são suficientes.
O fogo queima.
Eu sou assim.
Explosão que destrói.
Não queria ser, mas sou.
Mais sou, de que a dor que permeia
Incandescente esse torpor.
Vivo sobre minhas asas
E minhas leis declaro aos mundos.
Sou pleno, soberano do infinito.
Meu grito ecoa às profundezas das cavernas,
e as fazem desmoronar.
Pois esse sou eu.
Deus de chifres e asas.
Inabalável...
Mas só, até te encontrar.
Única, que me fez suspirar.
Uniu teu fogo ao meu.
E junto, veio reinar.
Única que suporta minha explosão.
E hoje faz parte dela.
Destruímos pra construir.
O que queremos. Teremos.
Pois a chama que nos somos, não aceita menos.
Vamos queimar o mundo é no final.
Só restaremos
Nós.