AS ASPIRAÇÕES DO AMOR

AS ASPIRAÇÕES DO AMOR

Somos garimpeiros nas minas do amor e lavradores nas seara das paixões e o melhor meio de dizer “te amo” é dizer por inteiro, ora bolas. O melhor meio de dizer te amo não é com presentes, mas é se dando e se entregando como presentes, o melhor meio de dizer “te amo” não é com as palavras, mas com atitudes e quem implora para ouvir um “te amo” não quer ser amado, quer ser ignorado, o amor não é um favor trocado, mas uma profecia que se cumpre e quem “diz” te amo” e sem atitude não merece ser ouvido. O amor é vinho tinto derramado no peito do homem, que ás vezes morre embriagado de paixão, mas cura-se da ressaca no dia seguinte. Ame com a razão não com a emoção, razão é amor paixão é emoção. O amor tem gosto de mel e cheiro de flor, mas às vezes derrama água salgada no meio da cara causando profunda dor, mas isso faz parte do amor. O amor é uma estrada que verte em sua totalidade, flores perfumadas ou espinhos venenosos, mas no final sempre vence, pois pode passar por mil mãos, mas apenas um lábio o tocará é que um amor pode não durar para sempre, mas o respeito tem o dever de ser eterno sim. Deve ser tocado como se toca um violino, na melodia certa é musica para o coração, desafinado nem os anjos suportaram, pois nenhum amor é durável se nele houver doses excessivas de adoração, um ou outro será crucificado pelo ciúme é que o amor é um desespero sobre o humano e a sua falta é um desespero tão sobre o humano que chega a ser desumano, pois o amanhã será apenas um detalhe enquanto o instante entre dois amores existirem. Quem ama vive um constante desespero humano, mas para cada pétala da rosa do amor que cai, se renovara o caule da esperança. Fazer do amor uma arte em todo seu sentido é ser único, pois o amor nos leva por labirintos intransitáveis, ele deveria ser como os rins, para aquela pessoa que não nos ama doaríamos um e ficaríamos com o outro, logo seria um amor temperado de igual para igual. A ocasião faz da palavra um poema de amor ou um ato de dor. Toda rima tola sobre o amor é repleta de dores. As vezes o amor deve ser abstrato e não tão comum como uma natureza morta, pois existem pessoas que confundem o amor com posse, então eles se tornam posseiros sem terra no coração. No palco de todo amor tem que bailar o ritmo do coração por muito que ele seja controverso, pois o violonista é o arqueiro, seu violino o arco, a musica sua flecha e os corações dos amantes seu alvo, então ele canta; “o arco do meu coração é o amor, a flecha os beijos que ora te ofereço”. Falar de amor jamais é falar de dor, falar de amor é falar de sol e não de solidão como aqui nos contradizemos, mas isso é o amor. O amor não é feito de imposições, mas de um dialogo meigo e profundo entre os olhares, pensar em amar é não desistir de viver, amar é a certeza de vida, pois dos gemidos de prazer do amar vêem as mais belas inspirações. Apenas a união entre dois espíritos pode criar um amor verdadeiro é que o dom do amor não esta na submissão das palavras, mas nos atos de compreensão. Doe amor não por dores ou dólares, pois no amor você tem que ter, a leveza da pomba e a pegada da águia (na intimidade). Só o amor pode cicatrizar as feridas do coração, ele é o balsamo da vida, o amor é um ato momentâneo, mas se quisermos pode durar uma vida. A dureza do coração é perfurada é com as gotas cálidas do carinho. O amor é tudo, bem antes de existir o nada.