Nem tudo que reluz é ouro

Pergunta do ano: o destino que fode com a gente, ou a gente que fode com nosso destino? É incrível como quando tudo parece bem, quando a solidão já é algo com o qual nos acostumamos, surge o dono do sorriso-mais-lindo-do-mundo, do melhor-lugar-do-planeta. Aparece aquele ser da voz-melodia, que irradia carisma por onde passa. Mas que não mostra seu verdadeiro eu. É tão interessante como as pessoas conseguem nos enganar. Mais ainda a incrível capacidade que possuímos de nos enganarmos com algumas pessoas. Às vezes parece que o destino é cruel, o tempo o implacável inimigo. O mais temível. Mas esses são apenas mais alguns dos enganos de quem ama e acredita ter encontrado a pessoa certa. Esses são mais alguns dos equívocos daqueles que, ao se esquecerem de seu amor próprio, depositam em outros a responsabilidade de fazer com que se sintam bem, mais completos; mais felizes também. Tem hora que o amor é uma droga, já que faz com que acreditemos que o sapo é o príncipe, que a bruxa é a fada-madrinha. E o pior, nos engana tão completamente, tão perfeitamente, que faz com que acreditemos que aquele filme de terror é na verdade um conto de fadas. Quando jamais seria.