Perdida na solidão
A noite caiu, caminhava sozinha por entre aquelas estradas que pareciam não ter fim, deparava-se com vários caminhos, todos eles escuros e aparentemente iguais.
Onde estaria ela? Com quem poderia contar? Se nem sua sombra a seguia, esgueirava-se por cada canto sem que a vissem para assim encontrar o seu lugar.
Caminhou durante horas a fio, estava solitária e passava frio, leves ventos assopravam, seus olhos brilhavam, seus cabelos voavam mas ela por dentro gritava, esperneava, chorava!
E quem se importava? Ela não tinha ninguém, se não a solidão que a acompanhava, o medo que dentro dela vivia, a cada dia, a sufocava mais e mais.
Ela, menina bela, desprotegida, magoada e ressentida, cantava na esperança de alguém a ouvir e a ajudar, mas ninguém aparecia, sozinha ela então desistiu de procurar...