Mundo de um Tempo Nefasto: Que há muito se Perdeu...

Retorno e passado; cruzada encetada de recordações:

Tanta incógnita ficou para trás neste recuo abastracto;

Causa do mundo escondido; sem o sucesso de accões;

Vento sopra ao invés dos acontecimentos do contacto...

A solidão trás de longe o tempo... Tantas recordações!

Tanto sentimento perdido em lembranças já vencidas:

Recuo de um tempo apagado; o pensamento esqueceu;

Deleite; Que o destino trás das recordações esquecidas;

Mundo de um tempo nefasto: Que há muito se perdeu...

Sentimento retrógado e vencido; por lesados de vidas!

Caminho eu triste; por entre as mimosas e o pinheiral:

O caminhar de pormenores... Estrada de terra batida;

Este abaixo e acima... Era de uma sobrevivência fatal;

Silêncio dos dias palmilhados de tanta mente sofrida...

Mundo de um tempo sem amor... Caminho sem igual!

A chuva, vento, frio, calor! Testemunham os passos

Sentimento sofrido desta tristeza; era preciso vencer;

Adolescência perdida... Mundo nefasto sem abraços;

A dor e o sofrimento... Mantinham o silêncio do sofrer...

Os dias lentos; que o pensamento rasga com passos!

O caminho da desgraça; tanto abandono desprezado:

Ouve-se a voz do além; a que alivia o sofrer da mente;

Este retorno; encetado! A cruzada recorda o passado;

Vem de longe o vaguear pela estrada tão lentamente...

Recordações; lembranças! Muitas... Fui abandonado!

22/11/2015

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 22/11/2015
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