Não aperte aquele maldito botão
Assim, há um botão no meu cérebro que raras vezes consigo alcançá-lo. Mas quando consigo, eu fico com medo de mim.
É como se eu não me reconhecesse. É como se eu entrasse nesse buraco negro, isolado e frio. As pessoas se assustam comigo desacreditadas ao me ver.
Quando eu fujo muito de algo, muito mesmo, é como se eu estivesse esticando as mãos para tocar nesse maldito botão.
E de tanto fugir, estou dando câimbras no corpo.
Acho que está faltando pouco para esse gatilho ser acionado e não há muito que eu possa fazer.
Em O diário idiota de Rafaela