Minha "Mariana" interior
Após o rompimento da minha
Barreira interna de ressentimentos,
De onde vazou
Sentimentos armazenados, reprimidos
E acumulados demasiadamente,
Em uma vida de fracassos, privações
E sofrimentos mascarados;
Começaram as buscas
Por minha verdadeira face,
Que está coberta por lama
E desejos antes represados por
Todos os lados.
Meu coração se perdeu em meu peito
Diante de tanta sujeira que jorrou
No sangue, agora poluído,
Quase inerte.
Falta de ar!
Nos pulmões comprimidos
E pressionados pelas
Ações tóxicas das angústias.
Contudo, ainda há
A ingênua possibilidade
De se encontrar algum resquício
De um ser vivo,
Que há muito tempo viveu em mim.