Vogo, envergo, vejo e vivo
Vogo, envergo, vejo e vivo em excelência quando tu estacionas teu pensar vago na vagabunda vaga da minha essência. Ah, isso é o amor... Mas é outra história. Fico triste ao ver gente que tenta desqualificar - deslegitimar - diminuir as lutas dos outros; chega a ser atroz. Andando rapidamente em alamedas imaginárias, passando por bares cheios, cinzas e sujos, com copos de geleia na mão, vejo-me dentro de um sonho nada bom; é mais um daqueles pesadelos que não são tão ruins, mas deixam a gente pensativo ao acordar; chega a atrapalhar minha leitura, pois quando me concentro no livro, de repente, a lembrança chega e toma conta da história. Demora uns tempos para sumir, coisa de dois dias no máximo, mas é bastante chato.
André Anlub