FINA ALUSÃO DE RAIZ AMBÍGUA
 
Era natal quando
O pinheiro caiu
Partiu dizendo traiçoeiras
Coisas aos moradores
Da casa
Invadiu o quarto da menina
Que esperava um velho
De roupa repentina
Poupa do bocado
Fantasia rubricada
De história permitida
Cair na lareira
Com algum sonho
Dos sonhos contidos
De esperar surpresas
Desagradável beleza
Os sinos pinhões se perdendo
Parecendo canhões
Tocando aleatórios vibrantes
De galhos que não quebram
galhos de ninguém
 quebram desejos
e lampejos de vida imortal
“há sempre um mal doentio
em toda esperança
perdida de verdade
quem cortou sabia
que o tronco estava podre!”